Ecommerce – Guia Completo – O que é e como funciona?

Ecommerce - Guia Completo - O que é e como funciona?

O ecommerce é a compra e venda de bens ou serviços através de canais electrónicos e acarreta um conjunto de vantagens para o consumidor e para o retalhista, que o tornam muito competitivo.

O Guia Completo do Ecommerce é composto por um conjunto de artigos do WayTrends que explicam em detalhe como funciona o universo do ecommerce e como é que a sua Empresa pode vender online com sucesso. Este é o 1º artigo do Guia Completo criado pela WayNext.

Não perca todos os artigos do Guia Completo e torne-se um expert!

2º artigo – Ecommerce – Guia Completo – Soluções de pagamento

3º artigo – Ecommerce – Guia Completo – Planear o seu site em 7 passos

4º (e último artigo) – Ecommerce – Guia Completo – Checklist para o sucesso

Começando pelo início, o comércio electrónico (ou ecommerce) refere-se à compra e venda de bens ou serviços através de canais electrónicos, como a internet. Significa isso que o comércio online, de que a Amazon, o eBay ou o PayPal são apenas 3 nomes maiores, é apenas uma forma de comércio electrónico, existindo outras.

O comércio online é decididamente mais conveniente que a tradicional ida à loja e, apesar de não possibilitar a experiência sensorial que o comércio físico oferece, acarreta um conjunto de outras vantagens para o consumidor, que o tornam muito competitivo:

  • está disponível 24 horas
  • tem alcance global (podemos aceder a lojas de quaisquer geografias)
  • permite poupar tempo em deslocações
  • torna o processo de decisão mais informado (é fácil obter informação completa sobre o que pretendemos comprar)
  • permite comparar preços e condições de formas rápida
  • torna mais cómoda a compra de determinados artigos pesados (pense no saco de 15Kg de ração do cão ou nos garrafões de 5L que transporta do supermercado para casa).

Mas os benefícios existem também do lado dos retalhistas: o comércio online permite-lhe atender às exigências de novos públicos, que ou não têm muito tempo para se deslocar a lojas ou simplesmente já fazem quase tudo na Internet e que valorizam a possibilidade de o fazerem 24/7. Além disso o digital é também um canal com custos de operação reduzidos face a outros canais, que permite chegar a vários mercados internacionais com um investimento reduzido. Por outro lado, a adopção do comércio online por uma marca tem também um benefício percepcional que resulta de a posicionar como mais jovem, moderna, aberta à inovação, e atenta ao mundo actual e às novas tendências.

O modelo tradicional de ecommerce diz respeito aquele em que consultamos um site, colocamos a encomenda e pagamos online, mas conforme referido, o online é apenas uma das formas que o comércio electrónico pode tomar, existindo outras, como os pagamentos com telemóvel, a encomenda online para levantar na loja ou mesmo o uso da Internet apenas como instrumento de consulta para uma compra offline. A nossa recomendação é que consulte uma agência digital para escolher o melhor modelo e a melhor solução de ecommerce para seu negócio.

Há que ter em conta que o comércio eléctrónico não acontece apenas entre empresa/marca e consumidor (B2C), podendo ocorrer também entre duas empresas (B2B). Neste artigo, focamo-nos na vertente B2C.

 

Os números do ecommerce

No mercado europeu, o ecommerce aumentou 14,3% em 2014, atingindo os 423,8 mil milhões de euros. O sector voltou, assim, a crescer a dois dígitos, acompanhando o crescimento do número de sites de ecommerce de 650 mil para 715 mil. Os dados, que pertencem à associação Ecommerce Europe, indicam ainda que, das vendas registadas, 51,1% do valor foi gasto em produtos e os restantes 48,9% em serviços.

Overview Global B2C Ecommerce

 

Para 2015, as previsões apontam para uma subida dos valores na ordem dos 12,5%, com um volume de negócios de 477 mil milhões de euros.

Em termos de regiões, a Europa Ocidental é a mais representativa, com um volume de negócios em ecommerce de 208,1 mil milhões de euros, representando perto de metade das vendas electrónicas europeias. Enquanto que o Reino Unido foi o mercado europeu que mais cresceu neste sector em 2014, Portugal não ficou mal no quadro.

Top 12 countries share of european B2C Ecommerce market

Foram 3,2 milhões os consumidores portugueses que fizeram compras de bens e serviços online em 2014.

No total gastaram 2,9 mil milhões de euros, o que dá uma média de 911 euros por consumidor, ligeiramente abaixo da média europeia de 966 euros. Os valores representam um crescimento de 13,3% face ao ano anterior.Ecommerce numbers
Os dados da Marktest, revelados em Fevereiro deste ano, dão conta de um cenário igualmente positivo no mercado português, ainda que com números diferentes dos da associação Ecommerce Europe. Diz a empresa de estudos de mercado que, nos três últimos meses de 2014 (de Outubro e Dezembro), 4,82 milhões de portugueses acederam a sites de ecommerce a partir de PCs. Este número representa 79,7% dos internautas nacionais.

Principais Produtos Ecommerce

Fonte: Marktest

 

 

Principais Meios de Pagamento Ecommerce

Fonte: Marktest

A Marketest indica ainda que, entre Outubro e Dezembro de 2014, os portugueses visitaram 958 milhões de páginas de lojas online e que o tempo médio passado por eles nos mesmo é de 1 hora e 49 minutos por utilizador.

Independentemente dos números, é certo que a era do ecommerce já chegou e que não podemos continuar a ignorá-la. Temos ajudado várias Empresas a implementar a melhor solução de ecommerce para o seu negócio. Fique a conhecer alguns dos negócios que vendem online através de soluções de ecommerce desenvolvida por nós.

 

Comprar online, que soluções existem

Podemos encontrar milhões de lojas online, dos mais variados sectores de mercado. Desde os gigantes Amazon ou eBay, às lojas de roupa de marcas como a Pull&Bear, Zara ou H&M, ou até mesmo às lojas de entretenimento como a App Store, a iTunes Store, a Google Play Store ou a PlayStation Store. Mas é possível comprar online noutras plataformas online.

O Pinterest e o Twitter continuam à procura de novas abordagens, que consigam realçar as suas plataformas da concorrência.  A última delas encaixa-se no mundo do comércio electrónico. No Pinterest, vamos poder comprar roupa dentro da rede social, personalizando a cor ou o padrão do produto e fazendo o pagamento via Apple Pay.

Já o Twitter, introduziu o botão “buy”, permitindo a marcas criar anúncios com produtos que os utilizadores podem comprar sem sair da rede social. Com a natureza de real-time do Twitter, esta funcionalidade de “buy” do Twitter pode trazer algumas formas interessantes de negócio.

 

 

Este ano, o Twitter começou a organizar automaticamente tweets sobre produtos e marcas em páginas dedicadas. Por exemplo, a conta da editora Penguin Random House pode tweetar a página de um dos seus livros, permitindo ao utilizador ler tweets de outras pessoas sobre o produto e, caso decida comprá-lo, fazê-lo sem sair da rede social.

O Twitter está também a lançar outro tipo de páginas, chamadas Colecções, permitindo a marcas e celebridades listar produtos que recomendam aos seus fãs.

 

Ver offline para comprar online. Ver online para comprar offline

Estas são duas tendências que não podemos ignorar. Os consumidores não estão apenas a comprar online. Cada vez mais usam a Internet para consultar informação sobre os produtos em loja, comparar preços e especificações, ler opinões/reviews, encontrar os manuais de utilização, etc.

Dados da Google indicam que 80% das pessoas usam o telemóveis para pesquisar algo sobre aquilo que querem comprar antes de comprarem. 80% delas fazem essas pesquisas dentro das lojas. 39% das saídas de lojas sem compras foram influenciadas pelo uso dos telemóveis.

Fonte: Google

E não é difícil perceber porquê. O telemóvel anda nos bolsos dos consumidores e permite-lhes aceder a muita informação sobre os produtos, incluindo comparar preços entre lojas físicas e das lojas físicas relativamente às digitais.

É importante perceber onde, quando e como estão os consumidores enquanto pesquisam online. E consoante isso adaptar as estratégias de marketing, emitindo uma mensagem num dado local ou numa dada hora, por exemplo. É importante também ter as plataformas online da marca adaptadas para as plataformas móveis e neste campo a adopção de uma lógica de responsive web design será o melhor caminho.

Por outro lado, cada vez mais também há quem use a loja apenas para “experienciar” o produto que vão depois comprar online.

É o chamado showrooming que pode constitui uma ameaça adicional ao comércio tradicional, pois o retalhista assume os custos de operação do espaço, para a compra tem lugar de outra forma e talvez até não seja realizada na sua loja online.

No fundo, as pessoas vêem os produtos nas lojas e compram-nos online, em casa ou através do mobile, seja porque assim conseguem escolher o melhor preço, seja porque a compra se torna mais cómoda dessa forma (ninguém gosta de carregar às costas um TV LED de 50”). As lojas físicas funcionam nestes casos como meras montras.

Parabéns! Se chegou ao final deste artigo é porque está um passo à frente de se tornar um expert em Ecommerce

Não perca os restantes artigos do Guia Completo do Ecommerce:

2º artigo – Ecommerce – Guia Completo – Soluções de pagamento

3º artigo – Ecommerce – Guia Completo – Planear o seu site em 7 passos

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